O que nos faz atribuir divindade ao que é Profano e profanar o Divino?
Imagino que seja a inquietude humana. O fato de precisarmos desconstruir o construído, seja ele que elemento for.
De qualquer modo, sou uma observadora contumás da inquietude humana. Talvez porque fervilho com isso. Dentro de mim co-habitam esses dois paradigmas. A vestes de um cabem no outro. Eles se irmanam e por vezes, são algozes entre si. Penso que eles são um só. São eles a medida da desmedida do que cresce e se projeta dentro e fora de mim.
Assisto essa contradição que se completa, desde os meus dias de adolescência, residindo em Salvador. Até então, o Divino e o Profano não se misturavam. Mas aí, os ví juntos e misturados num sincretismo imenso que me tomou por inteira e eu nunca mais deixei de cultivá-los, Assim mesmo: um sendo o outro...o outro sendo um.
E aqui estou eu. Preenchida desses dois meninos que querem, com muita gritaria ser um maior que o outro, alternadamente ou conjuntamente.
E a residência em que eles habitam, por vezes na minha alma, em outras, dentro do meu coração, quase como residências de estações de trabalho e férias, me conduzem à fonte da inquietude humana.
Então eu leio, estudo, penso, falo, sinto e observo.
Daí, dei-me o direito de também ter um Blog. Um espaço em que eu possa registrar essas duas faces que me habitam. E é isso que eu vou fazer. Em escrita própria ou citando, copiando e colando, nesse espaço registrarei o que me for interessante e que açoite ou amenise essas duas criaturas.
Pois aí segue meu EU-Divino e meu EU-Profano, pois, de tanto se instigarem, penso que eles sou eu.
Pax et Lux,
Marcia Valéria Lira Santana
Imagino que seja a inquietude humana. O fato de precisarmos desconstruir o construído, seja ele que elemento for.
De qualquer modo, sou uma observadora contumás da inquietude humana. Talvez porque fervilho com isso. Dentro de mim co-habitam esses dois paradigmas. A vestes de um cabem no outro. Eles se irmanam e por vezes, são algozes entre si. Penso que eles são um só. São eles a medida da desmedida do que cresce e se projeta dentro e fora de mim.
Assisto essa contradição que se completa, desde os meus dias de adolescência, residindo em Salvador. Até então, o Divino e o Profano não se misturavam. Mas aí, os ví juntos e misturados num sincretismo imenso que me tomou por inteira e eu nunca mais deixei de cultivá-los, Assim mesmo: um sendo o outro...o outro sendo um.
E aqui estou eu. Preenchida desses dois meninos que querem, com muita gritaria ser um maior que o outro, alternadamente ou conjuntamente.
E a residência em que eles habitam, por vezes na minha alma, em outras, dentro do meu coração, quase como residências de estações de trabalho e férias, me conduzem à fonte da inquietude humana.
Então eu leio, estudo, penso, falo, sinto e observo.
Daí, dei-me o direito de também ter um Blog. Um espaço em que eu possa registrar essas duas faces que me habitam. E é isso que eu vou fazer. Em escrita própria ou citando, copiando e colando, nesse espaço registrarei o que me for interessante e que açoite ou amenise essas duas criaturas.
Pois aí segue meu EU-Divino e meu EU-Profano, pois, de tanto se instigarem, penso que eles sou eu.
Pax et Lux,
Marcia Valéria Lira Santana
Você é uma linda anja endemoniada, é daqueles espíritos bons e inquietos, questionadores, sonhadores. Sonha tão intensamente que consegue tornar realidade.
ResponderExcluirAmante dos prazeres terrenos, sem desrespeitar as divindades.
Aprendi e aprendo com você todos os dias da minha vida. Meu exemplo, minha diva.
Serei sua seguidora - sempre.
Sua fã.
Ylmara