QUE BOM, VOCÊ CHEGOU!

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Namastê!!!

Marcia Valéria Lira Santana



sexta-feira, 12 de agosto de 2011

PALAVRAS PARA TODOS OS CANTOS

  Tinha um poema que era assim, feito nas coxas. Tinha um outro bem moderno, coisa para ser lida meio assim sem jeito. E tinha palavras soltas ao vento, barlavento e de chofre. Tudo era buscado ou dito, como se fosse necessário dizer coisas vindas lá de não sei onde. Lembro agora de um poema pontual, lançado como se fosse pedra. E que, visualmente, não era pedra, mas catavento. Mas sempre precisei daqueles feitos de melodia, com rimas debruçadas na janela, ou dengosamente beijando lábios cordiais. Semanas curtas, planetas vivos, deleites colossais. E muito gostei também do protesto lavado no peito, saltando as veias, espirrando sangue indignado. Mas o danado é que o poema nem sempre vem na hora exata, ou seja, a da nossa hora de vontade. Impertinente, sempre escolhe a hora de sua vez. Aquela do olhar na parede, aquela do gesto despercebido, aquela do sorriso tímido, da mão estendida ou molhada, do político contrariado e do povo mais ainda. Bem, tinha um poema que falava também de amor e da bruta saudade. 

* Pedro Cabral, um amigo querido das Alagoas, que conseguiu escrever o que eu queria ter feito!

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